O sonho da casa própria pode se tornar mais real com os tipos de financiamento imobiliário que temos no Brasil. Apesar das temidas parcelas e taxas de juros, ter um imóvel próprio é ainda um excelente investimento para o futuro.
Isto porque um imóvel próprio serve não apenas para moradia permanente e as possibilidades de alterações em estrutura e decoração, mas também, como valorização e segurança financeira de si e da sua família (incluindo a próxima geração).
Financiar um imóvel no Brasil é uma prática recorrente que independe de classe social. Mesmo investidores do mercado financeiro costumam parcelar diferentes imóveis, uma vez que gostam de ter uma cartela de opções em lugares diferentes.
Preparamos uma explicação de como funcionam os principais tipos de financiamento imobiliário no Brasil.
Acompanhe a leitura para entender mais e veja qual pode ser a melhor opção para o seu caso!
Programas Habitacionais
Os Programas Habitacionais foram criados pelo Governo Federal para incentivar o crescimento e fortalecimento do mercado de construção civil no país. E também, claro, o déficit habitacional no Brasil pode ser reduzido. Este programa popular brasileiro atende famílias consideradas de baixa renda.
Antes, ele era conhecido como Minha Casa Minha Vida, e agora, se chama Casa Verde e Amarela e a renda mensal do grupo familiar aceita para a participação é de até R$7.000,00. Recentemente, a Caixa Econômica Federal reduziu a taxa de juros de famílias com baixa renda para que esse aceleramento habitacional aconteça.
SFH (Sistema Financeiro de Habitação)
O SFH é um recurso que permite o financiamento de mais da metade do imóvel, seja para compra ou construção. Com ele, até 80% do valor total da moradia poderá ser financiado. Nesta modalidade de financiamento imobiliário, é possível usar o FGTS e Conta Poupança para ter a aprovação de crédito do financiamento.
Algumas das regras para o Sistema Financeiro de Habitação, são:
- A avaliação do imóvel a ser financiado não pode passar de R$ 1,5 milhão;
- O CEM (Custo Efetivo Máximo) precisa ser até 12% ao ano;
- Não pode ter outro financiamento no nome;
- Ter no mínimo três anos de carteira de trabalho assinada com o regime do FGTS.
SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário)
No SFI se encaixam casos diversos que não atendem aos critérios do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). É com esse tipo de financiamento imobiliário que investidores podem se beneficiar e apostarem no aumento de seus ativos, entrando ou continuando no mercado imobiliário do Brasil.
Em grandes centros urbanos, onde os valores dos imóveis são maiores e o mercado de alto luxo para apartamentos está subindo, o SFI se torna a modalidade mais usada. Apesar de não poder usar o valor do FGTS para o abatimento do valor de financiamento, é possível negociar melhor com a instituição financeira e conseguir taxas mais atrativas para o financiamento.
Como fica o sistema de juros de financiamento imobiliário?
Você já viu sobre os tipos de financiamento imobiliário que temos por aqui. Mas ainda fica a preocupação de todo brasileiro que faz qualquer parcelamento: como ficam os juros?
Veja as formas de reduzir essas taxas e não deixe de ter seu imóvel próprio por conta delas!
Sistema de Amortização Constante (SAC)
É a forma mais clássica de amortização de juros. Nele, enquanto as parcelas vão sendo pagas, após um período pré determinado do contrato de financiamento, o valor da parcela vai diminuindo, assim como a taxa de juros, uma vez que ela é calculada em cima do valor da dívida.
Tabela Price
Ainda não é um sistema tão usado no Brasil, e sim, em outros países, mas tende a crescer por aqui. Na Tabela Price as parcelas continuam com um valor fixo, e os juros serão diminuídos com o passar do tempo. Assim, as primeiras parcelas a serem pagas, podem corresponder à taxa de juros e, uma vez que os juros sejam pagos, o que resta a ser pago, é o valor real financiado — porém, como falamos, sem subir o valor da parcela.
Sistema de Amortização Crescente (SACRE)
Nesse tipo de amortização de juros no Brasil, juntam-se a Tabela Price e o SAC. As parcelas a serem pagas do financiamento, têm uma crescente até um valor pré determinado em contrato. Quando esse valor é atingido, o valor das parcelas começa a diminuir. Assim, a taxa de juros vai naturalmente ficando menor.
Agora que você já sabe mais sobre os principais tipos de financiamento imobiliário no Brasil, planeje-se para fazer um financiamento e aumente o seu patrimônio familiar conquistando um apartamento para chamar de seu. Lembre-se: um imóvel apenas se valoriza com o tempo, diferente de vários outros bens que se deterioram em valor financeiro.